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Resumo:

Fazer uma pausa das atividades que levaste a cabo todo o ano, é realmente uma dádiva e uma recompensa do esforço que desenvolveste.

Agora ainda tens mais um esforço a fazer, antes de ires de férias: o de organizares tudo para que possas usufruir desta pausa.

É nesta fase que algumas pessoas (mesmo as mais organizadas), têm dificuldade em lidar com a transição entre o estar em casa (ponto de partida ou ponto A) e deslocarem-se com serenidade para outra realidade (ponto de chegada ou ponto B).

Para que as férias tenham a tranquilidade que realmente almejas, a tua missão começa ainda quando estás no ponto A.

A seguir vou-te apresentar 5 dicas para que a partida, possa ser potenciadora de boas experiências quando alcançares o ponto B.

A saúde mental deve ser assegurada desde cedo, porque ela é preditora de futuros transtornos mentais.

Ainda assim, a ansiedade também pode ser vista como um mensageiro que tende a manifestar-se para que a pessoa se torne mais consciente das suas necessidades internas. Melhorar a comunicação interna através do diálogo interno é um dos elementos mais importantes.

O dilema que as férias representam para as pessoas que sofrem de ansiedade

Durante todo o ano esperaste por este momento.

Descontrair e ir de férias.

Poder realizar atividades, desportos, fazer programas com amigos que não vês há muito tempo. Colocar a conversa em dia.

Simplesmente ser livre de horários e de obrigações.

É o momento da tão aguardada liberdade.

Ainda assim, há quem sinta que existem condições frente às quais existe uma incapacidade para lidar com tranquilidade e clareza.

Organizar-se para ir de férias pode ser um momento stressante para determinadas pessoas.

Ter que lidar com bagagens, dormidas, refeições, deslocações pode ser problemático, logo no momento da partida.

Uma quantidade considerável de pessoas debate-se de alguma forma com elevados níveis de ansiedade, que tendem a reduzir a qualidade do descanso, mesmo antes de partirem de casa.

O equilíbrio delicado entre o lazer prazeroso e as obrigações relacionadas com o planificar, delegar tarefas a outros, pode revelar-se uma situação desafiadora.

Como mapear a ansiedade ainda em baixos níveis?

Qualquer boa operação começa-se a preparar em terra.

Seja ela qual for.

E terás que começar por ti, antes de poderes atribuir culpas ou desculpas relacionadas com o que te rodeia.

testemunho Dina A.

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Indicadores preciosos

Existem tipos de atribuições externas que parecem explicar a tua dificuldade em te organizares devidamente antes de ir de férias, pelas seguintes razões:

– planificas de forma individual, mesmo que vás acompanhada da tua família ou amigos…ficas sobrecarregad@;

– tomas decisões por ti e não envolves os demais, quanto aos objetos e pertences que querem levar…tomas tu sozinh@ as decisões pelas quais mais tarde poderás não ter o melhor feedback;

– não estabeleces um limite de bagagem em conjunto para levar e isso leva a conflitos entre os ocupantes e o condutor, que geralmente é responsável por distribuir dentro do veículo a bagagem para que a viagem seja segura…cria-se logo aqui um fator de tensão adicional;

– não delegas tarefas domésticas que não poderás fazer durante a tua ausência. Ou não confias plenamente n@ vizinh@, ou amig@ que te irá tratar do teu animal, das tuas plantas, ou dos teus peixes;

– já ficas aborrecid@ à partida porque vais cuidar das mesmas tarefas que costumas ter quando estás em casa e repetes o mesmo padrão nas férias.

Este artigo ajuda-te a identificares os pontos de maior tensão e passo a passo na ckecklist podes ir tomando nota das tuas dificuldades e soluções para que possas lidar de uma forma diferente daquela que te tem retirado prazer e entusiasmo, antes de ires de férias:

Ckecklist Pontos de Tensão

1. Quanto te preocupa teres que escolher a quantidade de bagagem vais (MESMO) precisar de levar?

2. Quanto te preocupa levar os objetos certos contigo?

3. Estás a ter algum entusiasmo na planificação destas férias?

4. Preocupa-te o fato dos teus animais, das tuas plantas, teres que confiá-las a alguém?

5. Preocupa-te o facto de não poderes organizar todos estes passos com a tranquilidade necessária (arrumar objetos,
escolher pertences, verificar roteiro, paragens a fazer pelo caminho)?

6. Preocupa-te não conseguires descontrair e na viagem já estares bastante ansios@?

7. Preocupa-te que te aconteça alguma coisa grave durante o tempo da deslocação ou durante as férias?

Se classificaste mais de metade das tuas respostas, acima de “3” ou seja, acima de “mediamente preocupad@”, então este mapeamento permite verificar que a tua preocupação, stress e ansiedade já estão a exigir que desenvolvas uma outra atitude.

Este momento, a mudança comportamental passa por dois níveis diferentes:

  1. Comportamental;
  2. Tomada de decisão e orientação para ações concretas.

A primeira parte da mudança exige, que tomes consciência quanto à forma como te organizas que te ser repensada, tanto em termos de estratégia como a nível operacional.

Esta revisão deve ser colocada em questão, tanto se viajas sozinh@, ou se viajas acompanhad@.

Na tua estratégia revê os seguintes pontos:

  1. Sê realista e revê tudo aquilo que precisas de forma equilibrada (em termos de bagagem).
  2. Delega em terceiros, para que possas garantir uma melhor partilha de responsabilidades;
  3. Reparte tarefas de forma atempada, para que não fiques sobrecarregad@, logo na partida;
  4. Cria formas alternativas para não teres que repetir tarefas que já fazes durante o ano, tanto quanto possível. Refiro-me sobretudo o que diz respeito a confeção de refeições, cuidar da roupa, etc;
  5. Faz uma listagem de locais e de atividades que gostarias de fazer e face aos dias que tens disponíveis intercala com momentos nos quais te concedes o direito de descansar ou de estares em contacto com atividades que te tragam mais vitalidade (por exemplo: contacto com a Natureza).

Pessoas ansiosas para as quais “difícil é não fazer nada”

A crença que ir de férias é fazer nada para algumas pessoas, ou ir de férias é ter que ocupar-se de tudo, como forma de garantir controle sobre os acontecimentos, pode igualmente corresponder a uma dificuldade em lidar com a ansiedade. Seja por atitude evitante ou por atitude de controle.

No primeiro caso, a pessoa escolhe o evitamento, porque acredita que fazer algo é lidar com variáveis que podem causar-lhe um aumento significativo da sua ansiedade.

Para além da logística a cuidar, há quem sofra de ansiedade antecipatória antes de chegar ao local de férias, complicando a sua preparação ainda quando está em casa.

Vivemos num mundo em que tudo parece controlado, facilmente pelo Google acedemos ao local onde vamos ficar hospedados.

Facilmente mapeamos os locais que vamos visitar: restaurantes, museus, praias, espaços de diversão, etc..

Quer seja por atitude de evitamento, quer seja por atitude de controle, os dois pólos convergem para o mesmo: para o desgaste da pessoa que deveria estar disponível para experiências que acrescentam valor à sua vida.

Sintomas como:

Taquicardia, dificuldades respiratórias, suor frio ou quente, são apenas mensageiros de um mal interno que tende a expressar-se até que a mensagem seja tida em conta.

Por isso a ansiedade em si, não é boa, nem é má.

Contudo, se ignorarmos o que ela nos quer dizer, então sim, os sintomas acumulam-se.

A bioquímica altera-se (o cortisol e a adrenalina escala até a níveis mais altos).

Os órgãos ficam em sobrecarga.

A amígdala dispara e o sistema límbico, responsável pelo controle das emoções começa a ficar desregulado: as emoções mais difíceis começam a serem acionadas, tais como a raiva, zanga, tristeza, medo, etc., e com o tempo o nosso corpo começa a pagar uma fatura mais elevada.

Níveis de esgotamento e cansaço, retiram a energia e qualidade de vida.

Por isso aprender a gerir a ansiedade em baixos níveis é uma arte que deveria ser ensinada desde sempre e quanto mais cedo melhor.

A prevenção da saúde mental é uma necessidade e não um luxo.

A Psicoterapia, conjugada em alguns casos com a Psiquiatria deve ser colocada em perspetiva, sobretudo quando a ansiedade já está presente há mais de 6 meses.

testemunho Dina A.

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Resumo:

Fazer uma pausa das atividades que levaste a cabo todo o ano, é realmente uma dádiva e uma recompensa do esforço que desenvolveste.

Agora ainda tens mais um esforço a fazer, antes de ires de férias: o de organizares tudo para que possas usufruir desta pausa.

É nesta fase que algumas pessoas (mesmo as mais organizadas), têm dificuldade em lidar com a transição entre o estar em casa (ponto de partida ou ponto A) e deslocarem-se com serenidade para outra realidade (ponto de chegada ou ponto B).

Para que as férias tenham a tranquilidade que realmente almejas, a tua missão começa ainda quando estás no ponto A.

A seguir vou-te apresentar 5 dicas para que a partida, possa ser potenciadora de boas experiências quando alcançares o ponto B.

A saúde mental deve ser assegurada desde cedo, porque ela é preditora de futuros transtornos mentais.

Ainda assim, a ansiedade também pode ser vista como um mensageiro que tende a manifestar-se para que a pessoa se torne mais consciente das suas necessidades internas. Melhorar a comunicação interna através do diálogo interno é um dos elementos mais importantes.