Resumo:

Este artigo levanta a questão que tantas mães e famílias colocam na hora da escolha de um nome para uma nova vida.

Homenagear um antepassado colocando o seu nome na nova geração é uma questão delicada.

Aqui são apresentadas as razões e um caso real de uma pessoa cuja troca de nome, trouxe uma nova vida.

Se estamos ligados aos ancestrais pelo nome e pelo amor, que esse amor seja libertador e as novas crenças possam expandir novos horizontes.

Um dos temas pelos quais as pessoas procuram fazer uma constelação familiar está relacionado com o nome.

Numa primeira abordagem podemos perguntar-nos: e PORQUE NÃO?

Parece que a questão não faz sentido nenhum!

Mas, quando nos debruçamos sobre o motivo pelo qual queremos que um@ filh@ seu/sua herde o Nome de um antepassado, a questão começa a ganhar profundidade.

Um dos instrumentos mais enriquecedores que uma família pode ter é a sua Árvore Genealógica ou Árvore de Família.

Felizmente, muitos programas curriculares já incluem nas diversas matérias escolares a construção de uma Árvore de Família, o que é muito bom.

Desde cedo a criança começa por entender as leis sistémicas e interessa-se de tal forma que as suas questões sobre: “quem veio antes de mim?”, “onde me coloco a mim própri@” e “quem recebeu a Vida de quem?”… são alimento para uma conversa familiar muito nutritiva onde os antepassados são honrados ao ganharem Vida nas nossas lembranças.

É como se o clã familiar se reunisse em ambas as dimensões: na física e na transcendental.

O nome é a ancoragem.

Veja a abordagem do filme de Animação da Pixar “Coco”.

O efeito de pronunciar um Nome

Quando dizemos um nome, o som que se ouve gera uma vibração das cordas vocais, as quais geram uma ressonância.

A ressonância gera igualmente uma frequência vibratória.

A palavra, o som gera energia e para além disso o significado de uma palavra neste caso o som evoca um sentir, uma imagem ou forma uma impressão.

Aquilo que distingue os seres humanos é a intencionalidade, a conexão entre dois elementos: entre o som evocado e a evocação do significado daquilo que se diz.

Com tudo isto quero dizer que um nome não é apenas um nome!

O nome de um familiar contém uma conexão emocional para o sistema familiar.

No caso de um nome de um antepassado que tenha vivido uma vida difícil: doença, falta de prosperidade a vários níveis, sujeito a diversos incidentes ou acidentes; então a associação entre o enredo desse ancestral condiciona esta nova vida que agora se gera.

Algumas vezes encontramos famílias nas quais bisavós, avós e pais herdaram consecutivamente o mesmo nome.

Parece ser que neste caso, associado ao nome existe um legado, uma missão que deve ser cumprida, considerando que esse nome simboliza a necessidade que esse elemento em particular cumpra determinada função ou destino.

Segundo o Triângulo Dramático de Karpman, existem três elementos presentes nesta interação e assim se definem papéis a cumprir pelos intervenientes de um sistema familiar, tal como:

Existe a vítima que adquire uma postura submissa e um tanto passiva e dependente.

Seguidamente existe o perpetuador o qual tem uma postura mais ativa e agente. Agente no sentido de Agir e de criar e controlar situações que geralmente trazem desgaste ao sistema.

Por último existe @ salvador@ que se encarrega de manter e salvaguardar um papel, uma missão que por identificação tomou para si e que lhe permite legitimar as suas ações.

A sua omnipotência leva-o a pensar, crer e sentir que é capaz de deter alguma coisa.

Sem juízo de valor, estes papéis são dinâmicos pois os elementos vão trocando de funções ao longo do tempo até que todas as funções se esgotem e a pessoa consiga afirmar o seu Poder Pessoal, sem se identificar com um destes papéis.

Assim, cada ex-vítima, ex-perpetuador ou ex-salvador@ são livres e podem seguir o seu Destino Pessoal.

Todos os elementos estão ao serviço de Algo Maior e nunca se saberá o porquê do Destino de qualquer um dos intervenientes.

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Destinos trágicos e enredos familiares em torno de um Nome

O que se verifica quando se constrói o Genograma Familiar em alguns casos onde os nomes se repetem por infindáveis gerações que cada nome repetido traz uma história, traz um enredo familiar que leva as gerações contemporâneas a repetirem o mesmo tipo de enredo.

Outro caso é a falta de prosperidade financeira, onde a necessidade de jogar ou de apostar nas gerações passadas que foram em busca do seu sonho dourado deixaram um legado para as gerações seguintes. Neste caso, o sistema familiar tende a fazer uma compensação: na família onde houve um jogador, os bolsos das gerações seguintes esvaziam-se!

O jogo, as especulações são atividades humanas que geram dividendos vindos de outras pessoas e empresas.

O prémio é a “colecta” resultante de dinheiro dos apostadores. Ou seja, todos apostam ou todos dão, mas apenas um recebe o dinheiro que todos colocaram lá.

Neste caso, a lei da reciprocidade (o equilíbrio delicado do Dar e Receber) não se verifica. Logo, os sistemas familiares do conjunto dos apostadores e do premiado estão sujeitas a uma compensação: qualquer valor recebido de pronto é retirado seja através de multas inesperadas, impostos ou sob forma de outra penalização.

Podemos ainda levantar uma outra questão:

Se não conhecemos os nossos antepassados, como é que a repetição do seu nome nos pode afetar?

As práticas educativas, as crenças sobre o dinheiro, sobre a Vida e sobre a Morte, na verdade não morrem: vivem através dos ensinamentos que chegaram até aos nossos Pais.

Os nossos Pais por sua vez transmitiram-nos esses ensinamentos como forma de sobrevivência, tendo em atenção que esse conhecimento e sabedoria foi a melhor que souberam colocar em prática.

Também nós, enquanto Pais transmitimos crenças aos nossos filhos cuja proveniência veio do nosso clã familiar. São crenças, são ditados que sempre ouvimos e que não questionamos mas contêm limitações impostas que são obstáculos ao nosso desenvolvimento pessoal, social e espiritual.

Para assegurar a sobrevivência do clã familiar, por muitas gerações tomou-se aquela crença limitante como protetora e algumas vidas foram preservadas.

De qualquer forma, como os tempos vão evoluindo de forma dinâmica, as crenças que antes preservaram a vida num determinado contexto histórico podem não estar adaptadas aos novos tempos.

O amor cego e a lealdade invisível e inconsciente ao sistema prolonga os laços entre os ensinamentos dos mortos e a vida que os vivos vivem.

A Constelação Familiar pretende desvendar a associação feita entre as crenças ancestrais e a repetição dos destinos trágicos nas diversas gerações, para que os representantes ganhem consciência destes padrões e se libertem deles.

Os ensinamentos que chegaram até si não são uma maldição!

São antes uma bênção por permitirem que algumas Vidas fossem preservadas.

Muitas vezes as gerações contemporâneas ficam tão agarradas a padrões que repetem sucessivamente seja através do tipo de relacionamento que procuram, seja através de esforços financeiros que simulam o esforço que os antepassados fizeram e que parecem ter criado uma ligação ou uma espécie de dívida simbólica para com eles.

Agora imagine que seus ancestrais pudessem estar aqui: o que eles diriam para si, considerando que esses padrões de sofrimento, de endividamento, de dívida para com as gerações anteriores?

Apesar da sua morte os laços de amor continuam e a sua resposta iria no sentido de lhe conceder a liberdade que tanto necessita para que assuma a sua Vida por inteiro e o seu Poder Pessoal.

E possivelmente, arrisco-me a dizer que, ainda acrescentariam mais uma permissão em vez de uma interdição/proibição.

Eles (apesar de não poderem ter escolhido o mesmo que tu estás a escolher agora) diriam que a melhor forma de honrar o legado é que tu possas fazer o que essa linhagem masculina e feminina não pôde fazer.

Assim em vez de sentires que defraudas as expetativas daqueles que se foram, na verdade honras o seu legado.

O seu legado só poderá ser honrado com respeito, com honra e concedendo um bom lugar a toda a singularidade que os vários antepassados te brindaram.

Pedir a bênção aos antepassados é pedir permissão para viver o que outr@s não puderam viver. Assim, aquilo que te retirava a energia para seguires diante, na verdade, impulsiona-te para seguires em frente em direção a algo novo.

Muitas vezes, as gerações contemporâneas têm dificuldade em viver um Novo Destino, porque as novas oportunidades que a Vida oferece se desenrolam além dos limites conhecidos.

Ás vezes parece que estamos mais preparados para lidar com o fracasso que os padrões repetitivos impõem do que com novos limites.

Os elementos que se arriscam a quebrar este dogmatismo, sentem-se muitas vezes sozinhos.

Ultrapassando a barreira da boa e da má consciência, estes elementos são considerados as “ovelhas criativas” que se separaram do seu rebanho.

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O que os Clientes Felizes dizem:

O Poder do Novo Nome

Algumas pessoas que passaram pelas Constelações Familiares necessitaram de alterar o seu nome.

Precisaram de um novo nome para renomear a sua nova Vida.

Tornaram-se conscientes que os seus processos de autoboicote e de autosabotagem atuaram sobre a sua felicidade pessoal e perceberam que não esse amor e lealdade cega não contribuem mais para demonstrar amor e respeito ao legado ancestral.

Atreveram-se a quebrar essa linha contínua, aliás substituíram-na por um Novo significado, por uma nova perspetiva do que é amar.

Amar a ancestralidade não é repetir cegamente processos de infelicidade.

Pelo contrário, é poder conhecer a história dos seus ancestrais compreendendo que fizeram o melhor que podiam e que agora é tempo de abraçar a Vida e as novas possibilidades que se abrem à sua frente.

Essa clareza traz solidão.

Essa clareza traz uma não participação em certas reuniões familiares.

Essa clareza traz uma nova consciência que por vezes incomoda por ser tão diferenciadora.

Essa clareza traz a necessidade de autoconhecimento.

Uma vez que se inicie essa jornada o clã familiar não é esquecido, mas o apego a crenças que promovem o sofrimento são identificadas e deixadas de lado.

Esta postura requer muita coragem.

Esta postura requer até um Novo Nome, uma Nova Identidade para contar uma Nova História mais adaptada aos novos tempos.

Um NOVO NOME cria Novas Possibilidades – o caso da Dora

Uma mulher chamada Dora (nome fictício para um caso real), procurou-me para fazer uma constelação familiar.

Dora tinha 10 irmãos (homens e mulheres) e todos e incluindo ela própria tinha um nome começado por D.

O seu pai tinha decidido assim e também ele tinha um nome começado por D.

Entre esses 10 filhos, um dos últimos recebeu o nome igual ao pai. Esse filho tinha TOC (transtorno Obsessivo-Compulsivo) e não saia de casa devido à quantidade de rituais (fazia limpezas e arrumações) que deveria realizar para se sentir seguro, segundo o relato da sua irmã Dora. Nestas condições o TOC não lhe permitia o contacto com as pessoas. Vivia bastante isolado.

Entre os seus irmãos mais velhos, alguns tiveram destinos muito trágicos.

Um dos primeiros filhos tinha falecido num acidente muito jovem.

A origem da letra “D” no início do nome do pai de Dora começava no seu avô.

O seu pai por sua vez era bastante violento e alcoólatra, maltratando a mãe à frente dos seus 10 filhos.

A esposa também maltratava os seus filhos e a Dora numa tentativa desesperada para se diferenciar todo aquele sistema, escolheu um destino diferente.

Optou por um nome diferente.

Saiu do seu país.

Veio para Portugal, aprendeu uma nova língua e hoje vive dignamente nos EUA com o seu esposo.

O que os Clientes Felizes dizem:

Resumo:

Este artigo levanta a questão que tantas mães e famílias colocam na hora da escolha de um nome para uma nova vida.

Homenagear um antepassado colocando o seu nome na nova geração é uma questão delicada.

Aqui são apresentadas as razões e um caso real de uma pessoa cuja troca de nome, trouxe uma nova vida.

Se estamos ligados aos ancestrais pelo nome e pelo amor, que esse amor seja libertador e as novas crenças possam expandir novos horizontes.